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O Basebol e o Softebol são duas modalidades de expressão relativamente recente no panorama desportivo português.

Apesar de distintas, são desportos coletivos com características técnicas e regulamentares comuns, nomeadamente pelo material utilizado e pelo gesto do batimento. Tendo surgido em Portugal nos anos 80 do século passado, foi nas escolas que tiveram o seu arranque. Progressivamente o Softebol assumiu expressão no Desporto Escolar, enquanto as competições federadas encontraram no Basebol e nos escalões de seniores a sua quase exclusiva manifestação.

Faz parte do Programa Nacional de Educação Física desde a reorganização curricular de 2001.

A dinâmica do jogo descreve-se por funções alternadas, bem diferenciadas, entre as duas equipas em contenda. O ataque é caracterizado pelo batimento e pela corrida em torno das 4 bases do campo, procurando cada jogador evitar ser eliminado pela equipa contrária. Esta, a defesa, tenta, por um lado, dificultar o mais possível ou mesmo neutralizar o batimento dos atacantes e, por outro lado, responde aos batimentos com uma rápida e precisa circulação de bola de forma a evitar a sua progressão pelas bases. Só o ataque é que pontua. É a chamada corrida ou “run”. À defesa restará conseguir eliminar a ação de três dos atacantes para, por sua vez, passar à função de ataque e anotar o maior número de corridas que conseguir. Este duplo turno de ataque vs. defesa que se chama entrada ou “inning”, repete-se por 7 vezes no Softebol, o que permite outras tantas oportunidades de as equipas avançarem no marcador. Não há empates, podendo os jogos prolongarem-se para além das 2 horas. No Desporto Escolar, nomeadamente nas jornadas de concentração, para além do número de entradas jogadas, são utilizados limites temporais de forma a rentabilizar a duração das competições.

Neste momento, o Desporto Escolar conta com 12 grupos equipa a nível nacional – regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Centro - e pratica-se no escalão de vários, género misto.