Modalidade
Escalada
A Escalada surgiu com o início da prática de alpinismo/montanhismo, nos finais do século XVIII.
Até aos anos 80 do século XIX, os alpinistas centraram a sua atenção na conquista das mais altas montanhas dos Alpes pelas vias mais acessíveis, sendo que estas raramente apresentavam ressaltos de rocha que exigissem o recurso a técnicas de escalada. As primeiras escaladas, no Grépon (Maciço do Monte Branco), marcaram a transição para itinerários com partes rochosas.
A escalada de falésias e até de blocos (bouldering) é, portanto, bastante antiga. Por isso, depois de surgir a Escalada Desportiva nos anos 80 do século XX, a atividade que sempre se chamou “escalada” passou a ser designada por “escalada clássica” ou “escalada tradicional”, para se diferenciar desta nova forma de prática.
A Escalada Desportiva, uma das variantes da Escalada Livre, segue assim um caminho próprio, levando consigo um conjunto de escaladore,s cujo enfoque passou a ser a superação de dificuldades cada vez mais elevadas.
Começou então, a ser normal os escaladores prepararem-se/treinarem em estruturas artificiais, também denominadas de rocódromos, para se superarem, quer nas falésias rochosas, quer nas competições.
De facto, a evolução tecnológica a que assistimos no final da década de 90 do Séc. XX, teve influência nas diferentes disciplinas da modalidade (Escalada de Dificuldade, Escalada de Bloco e Escalada de Velocidade) e as vertentes competitivas passaram a ter lugar exclusivamente em Estruturas Artificiais de Escalada.
Esta evolução exponencial da modalidade levou à fundação, em 2007, de uma Federação Internacional (IFSC), dedicada exclusivamente à organização da prática competitiva das diferentes disciplinas da modalidade.
A fase seguinte teve início em 2010, com o reconhecimento da IFSC por parte do Comité Olímpico Internacional e, em 2021, a Escalada dá um dos passos mais importantes na sua história com a estreia nos Jogos Olímpicos de Tóquio.